em dias estranhos e lúcidos
saio a janela
abro meu peito
e imploro para o vento
em um prece
em um murmúrio
quem sabe, um grito mudo
tranque-se novamente no meu músculo
ocupa minhas veias
batA compassadamente naquela ilusão
da imortalidade
da respiração ofegante
da calma de um amor eterno
Feche as portas, não saia mais!